ABB e Volvo, duas empresas suecas, estão entre as 50 mais inovadoras do mundo, segundo o ranking elaborado pela consultoria Boston Consulting Group. Representantes dos países nórdicos (Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia) no estudo da BCG em 2020, elas ficaram entre as seis estreantes na lista, que está em sua 14ª edição.
A ABB, de energia e automação industrial, que hoje tem sua matriz em Zurique, na Suíça, apareceu em 43° lugar; a montadora de automóveis estreou na 49ª posição. Com sede em Gotemburgo, a segunda maior cidade da Suécia, a Volvo é controlada desde 2010 pelo grupo chinês Geely.
O Scandinavian Way registrou iniciativas recentes que mostram os avanços de ambas as empresas em inovação. Há cerca de um ano, a ABB apresentou na Finlândia, por exemplo, um aplicativo de inteligência artificial baseado em rede sem fio 5G (relembre aqui), inédito no mundo. A Volvo, por sua vez, anunciou no fim de 2019 que havia entregue 1 milhão de veículos conectados até aquele momento (relembre aqui). Parte dessa frota compõe o serviço de transporte público de Curitiba.
Como o ranking é produzido
O estudo da Boston Consulting Group é feito com base em uma pesquisa anual na qual a consultoria ouve o que mais de 2,5 mil executivos de todo o mundo têm a dizer sobre tendências em inovação. A BCG também utiliza um banco de dados global sobre o tema que reúne informações sobre mais de mil empresas. Apple, Alphabet (controladora do Google), Amazon, Microsoft e Samsung, nesta ordem, estão nas cinco primeiras posições.
Parte da pesquisa foi realizada antes do surgimento do novo coronavírus, mas ela já traz algumas informações sobre os efeitos da pandemia sobre a inovação nas empresas. A BCG atesta, por exemplo, que as empresas mais inovadoras intensificam seus investimentos nessa frente em momentos de forte crise, como o atual.
No geral, relata a pesquisa, as 50 empresas mais inovadoras do mundo – com ABB e Volvo entre elas – têm se adaptado rapidamente às mudanças que a covid-19 impôs às cadeias de suprimentos, à demanda dos consumidores e aos processos de fabricação. Com essa postura, elas devem ter uma retomada mais veloz que a de seus concorrentes após a pandemia.
A íntegra do estudo elaborado pela Boston Consulting Group está disponível neste link.
